O Tribunal do Júri de Valença, no Baixo Sul da Bahia, agendou para o dia 7 de outubro o julgamento do taxista Carlos Mendes dos Júnior, acusado de assassinar a ex-esposa, a auxiliar administrativa Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, conhecida como Martinha.
O crime aconteceu em setembro de 2024. Martinha sumiu no dia 25, quando saiu de casa para trabalhar. Dois dias depois, veio a confissão: o próprio ex-marido admitiu ter tirado a vida dela. Ele jogou o corpo da vítima da Ponte do Funil, na Ilha de Vera Cruz.
Os dois viveram juntos por 16 anos e tiveram uma filha, que hoje está com 15 anos. A separação tinha apenas oito meses, mas, segundo a polícia, Carlos não aceitava o fim do relacionamento.
O Ministério Público enquadrou o caso como feminicídio. A defesa deve levar outra versão para o julgamento. A expectativa é de que a sessão seja marcada por forte mobilização de familiares, amigos e movimentos sociais, que não se cansam de pedir justiça para Martinha.