IV Semana de Arte e Cultura do Zambiapunga celebrou ancestralidade e movimentou Nilo Peçanha
Foto: Vanessa Andrade

De 30 de outubro a 1º de novembro, Nilo Peçanha viveu dias de pura arte, cultura e emoção com a realização da IV Semana de Arte e Cultura do Zambiapunga, um evento que reafirma o valor das tradições e o orgulho da identidade local.

Reunindo autoridades da região, representantes de órgãos do Governo do Estado da Bahia e, principalmente, o povo de Nilo Peçanha, a programação celebrou o Zambiapunga, uma das manifestações culturais mais autênticas e antigas da Bahia — reconhecida como Patrimônio Imaterial da Estado desde 2011.

Durante os três dias de evento, apresentações culturais, rodas de conversa e capoeira, oficinas, feira solidária e shows musicais marcaram a programação, com o objetivo de valorizar a ancestralidade e preservar o legado cultural transmitido de geração em geração. Tudo isso com a linda participação das escolas municipais.

O diretor geral do IPAC/SecultBA, Marcelo Lemos, destacou o compromisso do Estado na salvaguarda dessa tradição: “O Zambiapunga é um patrimônio imaterial da Bahia desde 2011, e o IPAC tem a responsabilidade de ajudar a fortalecê-lo e não deixá-lo morrer. O que Nilo Peçanha faz é um exemplo para todo o Estado. A prefeita é uma grande parceira da cultura, sempre à frente das ações que valorizam esse grupo, e é bonito ver as novas gerações aprendendo e mantendo viva essa arte. Parabéns a todos que colaboram com a manutenção, valorização e divulgação desse importante patrimônio”, ressaltou.

Diva, Secretária de Nilo – Foto: Vanessa Andrade

A secretária de Cultura de Nilo Peçanha, Diva Duarte, também celebrou o sucesso da Semana: “Foram três dias intensos, ao lado dos fazedores de cultura, com oficinas, apresentações, música, literatura, capoeira e a Feira de Economia Solidária com artesanato e culinária. Nosso compromisso é fortalecer cada vez mais nossa cultura, pois ela transforma realidades e muda vidas”, afirmou.

Também representando o Governo do Estado, Cristiane Santana, do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI/SecultBA), ressaltou a força da ancestralidade e o envolvimento da juventude: “É um presente ver a renovação dessa cultura ancestral. O Zambiapunga trabalha com identidade e memória, e é emocionante ver a participação das escolas e da juventude nessa construção coletiva. Muito obrigada!”

O vereador e ex-presidente do grupo Zambiapunga, Walmório San, expressou gratidão e orgulho: “A nata da cultura baiana se encontra aqui todos os anos. Saúdo todos os mestres e colaboradores que por aqui passaram. Gratidão a todos os nossos padrinhos culturais, a prefeita Jaqueline, parceira maravilhosa em todos esses anos da sua gestão. Obrigado, querida secretária Diva, secretários e demais servidores da prefeitura por todo apoio! Gratidão aos nossos amigos e amigas do Governo Estadual que vem fazendo a diferença. Gratidão especial a todos que compõem a família Zambiapunga e todos que fazem essa construção coletiva acontecer. A cultura é coletividade, e o Zambiapunga é prova disso!”, destacou.

David Teles, atual presidente do Zambiapunga – Foto: Vanessa Andrade

 

Prefeita Jacqueline Soares – Foto: Vanessa Andrade

A prefeita Jacqueline Soares emocionou o público com uma fala repleta de orgulho e pertencimento: “Em Nilo Peçanha, a cultura pulsa nas ruas, nas tradições e nas pessoas que mantêm viva a nossa história. A IV Semana de Arte e Cultura do Zambiapunga é a celebração da nossa identidade e da força da cultura popular que resiste e inspira. A participação das escolas significou momentos de troca, aprendizado e valorização das nossas expressões culturais. Onde a cultura se move, o povo expressa sua história, sua luta e sua liberdade. Onde a cultura se move, o povo floresce! Viva o Zambiapunga! Viva Nilo Peçanha!”, declarou.

Mais do que um evento, como destacou o atual presidente do grupo, David Teles, “a Semana de Arte e Cultura é um ato de resistência cultural e de valorização da história do povo nilopeçanhense, reafirmando que o Zambiapunga segue vivo — como símbolo de fé, identidade, orgulho e união de gerações. É a presença da ancestralidade!”.

Nilo Peçanha segue valorizando sua história e fortalecendo sua cultura, mantendo viva a chama da tradição que atravessa séculos e continua encantando o coração da Bahia.

Cristiane do CCPI
Foto: Márcio Couto

Ascom PMNPeçanha
Fotos: Vanessa Andrade e Márcio Couto

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