Uma paródia do famoso quadro de Leonardo Da Vinci “A Última Ceia” com drag queens na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris gerou incômodo na Igreja Católica e entre políticos de extrema-direita. Por outro lado, comentaristas e organizadores elogiaram a mensagem de tolerância.
A cerimônia sem precedentes no rio Sena, que atraiu milhões de espectadores em todo o mundo, incluiu um momento que celebrou a vibrante vida noturna da capital francesa e a reputação da cidade como um lugar de tolerância, prazer e subversividade.
A famosa cena bíblica de Jesus Cristo e seus doze apóstolos compartilhando uma última refeição antes da crucificação foi recriada, porém, com um grupo de drag queens, uma modelo transgênero e um cantor nu representado como o deus grego do vinho, Dionísio. A Igreja Católica na França criticou a performance.
“Infelizmente, esta cerimônia apresentou cenas de escárnio e zombaria do Cristianismo, que deploramos profundamente”, afirmou a Conferência dos Bispos Franceses em comunicado.
Políticos de extrema-direita da França e de outros países também expressaram descontentamento nas redes sociais.
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