Fábio Nei foi condenado a 39 anos de prisão em regime fechado pelo feminicídio da ex-esposa, a professora Aline Souza. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (27).
Nei, alegou não se lembrar do que aconteceu no momento do crime.
A audiência foi realizada de forma virtual, com a juíza responsável, Luana Martinez, o promotor Pedro Rabel e o assistente de acusação Filipe Carneiro.
O caso, que ocorreu em fevereiro de 2023, gerou grande comoção na comunidade local e abriu uma discussão importante sobre violência doméstica e feminicídios.
Aline Souza, era uma professora dedicada e mãe de dois filhos, foi brutalmente assassinada em 18 de fevereiro de 2023, em um crime que chocou Gandu e as cidades vizinhas.
Aline, vivia em Gandu e lecionava na cidade de Nova Ibiá.
Seu assassinato teria sido motivado pela não aceitação do término de um relacionamento de 20 anos com Fábio Ney, marcado por episódios de agressões e conflitos. A separação, que aconteceu poucos meses antes do crime, teria sido o estopim para a violência que culminou na morte de Aline.
Após cometer o crime, Fábio Ney fugiu da cidade e iniciou uma busca desesperada por escapar da justiça. A polícia, com o apoio da comunidade e da imprensa local, intensificou as investigações, o que resultou em uma grande mobilização para localizá-lo. A caçada durou cinco meses, até que Fábio Ney fosse finalmente preso em São Paulo, onde se escondia.
Já a prisão de Fábio foi vista como uma vitória para a justiça.
Para a família de Aline e para a comunidade local, esse julgamento representa a esperança de que a violência contra mulheres seja combatida de forma mais eficaz e que os responsáveis por crimes como o de Aline sejam punidos.