Noah Ruiz, de quatro anos, ama duas coisas: picolés e Bob Esponja. E quando ele descobriu que ambos os objetos de sua paixão tinham sido combinados em uma guloseima gelada frutada e deliciosa, ele não pôde deixar de pedi-la.
Para ser exato, ele pediu 918 delas. Da conta na Amazon da mãe dele — mas sem contar a ela.
A mãe de Noah, Jennifer Bryant, deixou o garoto usar seu laptop para aprendizado remoto quando seu iPad não estava funcionando. Ela estava ocupada em outro cômodo quando ele evidentemente usou a conta no site de vendas, que ela divide com a irmã que mora perto.
A Amazon não aceitou os picolés de volta, porque eles vieram de um fornecedor terceirizado. Entretanto, a companhia entrou em contato com Bryant e prometeu doar a quantia dos picolés para uma instituição de caridade de sua escolha.
O banco estava investigando o caso, mas até agora não emitiu um reembolso. Assim, por um momento assustador, Bryant, que é mãe de três filhos com algumas contas escolares altas, não tinha ideia de como pagaria a mensalidade neste semestre.
Uma amiga e colega da Escola de Serviço Social Silver da Universidade de Nova York começou uma vaquinha no site GoFundMe para ela, esperando ajudar a pagar pelo menos alguns dos picolés.
Em 24 horas, o dinheiro arrecadado foi suficiente para pagar os picolés, e as doações continuaram chegando, indo muito além da meta original.
Jennifer diz que usará o dinheiro extra para pagar a escola de Noah e o apoio educacional extra de que ele precisa. Ela espera poder mandá-lo para uma escola especial para crianças no espectro do autismo.