Durante uma viagem de uma semana com amigos em Kiowa, Colorado, EUA, um incidente aparentemente simples mudou a vida de Max Armstrong, de 40 anos.
Tudo começou com uma queimadura no polegar, algo que ele considerou algo simples.
Na noite do acidente, Max preparava um jantar simples: macarrão em uma frigideira. Ao manusear o utensílio, seu polegar encostou na superfície quente.
"Senti a queimadura enquanto levava a frigideira à mesa, mas não quis derrubá-la", contou.
Ele limpou o ferimento, aplicou um curativo e seguiu o acampamento como se nada tivesse acontecido.
Dois dias depois, porém, algo estranho começou a chamar sua atenção. Uma das pernas inchou sem motivo aparente. Max imaginou que talvez tivesse torcido o tornozelo sem perceber durante alguma atividade. A dor, segundo ele, não era significativa, e a ideia de associar o inchaço à queimadura no dedo nem passou por sua cabeça.
Ao desmontar o acampamento, os amigos notaram que algo estava muito errado. As unhas dos pés de Max estavam roxas, e o inchaço nas pernas só aumentava.
Foi então que um colega insistiu: Vamos para o hospital. Na AdventHealth Parker, os médicos encontraram um cenário assustador. A queimadura no polegar, inicialmente superficial, estava necrosada — a pele havia escurecido, e o tecido parecia ser consumido.
Os profissionais de saúde agiram rápido. Diagnosticaram uma infecção invasiva por (estrepococo A), bactéria comum em casos de faringite, mas que, em situações raras, pode entrar na corrente sanguínea por feridas abertas. A infecção evoluiu para sepse.
Para salvar sua vida, os médicos precisaram amputar ambas as pernas abaixo dos joelhos. A cirurgia, realizada em 23 de dezembro, durou três horas. Quando acordei, senti o corpo e percebi que não havia mais pernas. Perguntei à enfermeira, que confirmou. Ela me lembrava da minha família, o que me manteve firme, descreveu.
Fotos: Mistérios do mundo