O presidente Lula já está colecionando recordes – de desaprovação. Segundo a pesquisa Genial/Quaest, 50% ou mais dos eleitores reprovam seu governo em 8 estados brasileiros. E não estamos falando de margens apertadas.
- Em São Paulo, a desaprovação atinge 69%.
- Já em Goiás atinge 70% e no Paraná 68%.
- Até na Bahia e Pernambuco, tradicionais redutos petistas, a queda na aprovação é de mais de 15 pontos desde dezembro.
Parece que a “generosidade” do governo – como os R$ 1.000 do programa Pé de Meia ou a ampliação do Auxílio Gás, sem previsão orçamentária – não tem surtido efeito. Talvez porque os investidores já perceberam o jogo: medidas populistas que inflam a economia agora, mas que prometem juros altos e inflação no futuro.
Os números são um reflexo direto da desconfiança crescente no mercado e da insatisfação popular com promessas que não se traduzem em melhorias reais.
Medidas como liberar o FGTS para demitidos ou facilitar crédito consignado podem parecer um alívio imediato, mas têm efeito paliativo e criam um rastro de incertezas econômicas para quem pensa no médio e longo prazo. O Brasil, mais uma vez, está preso no populismo e em medidas que sacrificam a estabilidade.
Enquanto o Ibovespa tenta se segurar e o dólar dá um suspiro.